“Continuamos acreditando que há uma demanda reprimida de pneus. Ela existe, embora seja difícil prever exatamente quando essa demanda irá se manifestar”, disse.
Sobre a questão das matérias-primas, Armes aponta que elas permanecem em níveis elevados e assim como o posicionamento mostrando pela Goodyear – que espera por impactos maiores de preços neste trimestre, o CEO da Cooper também acenou com essa possibilidade.
“Esperamos por aumentos de custos de matérias-primas entre 5% e 7% neste segundo trimestre”, disse.
Em relação as despesas de capital, a Cooper trabalha entre uma faixa de US$ 180 milhões a US$ 210 milhões em 2012, montantes que incluem investimentos em um sistema ERP (sistema de gestão de vendas, estoques, produção, financeiro e contabilidade) e no aumento da produção de suas unidades fabris, em especial, na nova fábrica da Sérvia, no Leste Europeu.
Armes deposita grande confiança no lançamento de novos produtos e na economia de gastos como fatores para a criação de novas oportunidades de negócios e geração de valor aos acionistas.
“Temos confiança de que a execução bem sucedida de iniciativas alinhadas com nosso plano vai consolidar o nosso negócio para a frente, apesar do ambiente volátil em que operamos. Continuamos otimistas sobre o nosso futuro”, disse.