A dica aqui é: passe a dar uma olhada e a seguir de perto o desempenho desses ativos, pois se a margem na ponta do varejo tá pequena, na bolsa de valores ela anda bem gorda.
Quer um exemplo? De 30 de dezembro de 2011 a 21 de setembro de 2012, quem aplicou 1.000,00 euros em ações da Continental AG já ganhou 738,00 euros, tendo um capital acumulado de 1.738,00 euros (equivalentes a US$ 2.233,45).
Isso foi possível graças ao desempenho das ações da empresa alemã, quarta maior produtora de pneus do mundo em 2011, segundo ranking divulgado recentemente pela China Chemical Industry.
Os papéis negociados em bolsa registraram valorização de 73,8% no período, sendo o maior índice em relação as empresas do gênero listadas em bolsa e medidas pelo índice Dow Jones Stoxx Auto Parts – que no mesmo período registrou valorização de 26%.
Entre os ativos de empresas do setor de pneus medidas pelo indicador, a segunda ação mais rentável no período foi a da Kumho (2ª maior empresa produtora de pneus da Coreia do Sul e a 11ª maior do mundo).
Os papeis da empresa sul-coreana já deram lucro de 44,7% no período, seguidas bem de perto pelos ativos da Cooper (10ª maior do mundo), com alta de 42,3%, e pelos da Yokohama (3ª maior produtora de pneus do Japão e 7ª do mundo), de 40,3%.
Outros ativos do setor com bons desempenhos são os da Michelin (2ª maior produtora do mundo), que já valorizaram 39,1%, da Pirelli (5ª maior do mundo), que já subiram 37,5%, e da Nokian (18ª maior do mundo): 32,7%.
Toyo (4ª maior empresa de pneus do Japão e 13ª do mundo), cujos papeis subiram 23,4% no ano, Bridgestone (maior produtora de pneus do mundo), em alta de 7,7% e Sumitomo (2ª maior do Japão e 6ª maior do mundo), de 3,4%, fecham o ciclo de valorizações de ativos em bolsa.
Os destaques negativos ficam por conta das ações da Hankook (1ª da Coreia do Sul e 8ª do mundo), que acumulam perdas de 8,1% no ano e para os ativos da Goodyear (1ª dos Estados Unidos e 3ª do mundo), com recuo de 10,2%.