A agropecuária está (e continuará) sendo o carro-chefe da economia brasileira.
Os números projetados pelo Banco Central – com base na ponderação de mais de 100 analistas de mercado – revelam um crescimento de 5,77% do setor neste ano, um crescimento chinês comparado às performances risíveis da indústria (+0,84%) e do setor prestador de serviços, de queda de 0,08%.
Nas tabelas abaixo você pode acompanhar as projeções, setor por setor, até 2021. Apesar do otimismo com os dados futuros, a história mostra que no Brasil devemos nos ater ao momento presente, por isso, veja os dados de 2018 em diante como referenciais.
O que vale mesmo são os números de 2017 e os dados da autoridade monetária divulgados no mês a mês ou trimestre a trimestre.
Perceba que na análise trimestral o único setor com dinamismo é a agropecuária. A indústria tende a iniciar uma trajetória de recuperação a partir deste segundo trimestre (+0,31%), chegando a 1,35% no 3T e a 2,60% no 4T. , Enquanto a agropecuária vive um boom, a indústria se prepara para um novo ambiente.
O Brasil cresce apenas 0,47% em 2017, mas a agropecuária está em outro mundo: não tem crise – mesmo com o advento da Operação Carne Fraca.
Esqueça a inflação. A megadose de juros dada pelo Banco Central no passado – que quase matou a economia nacional – está expressa no controle inflacionário. O que vale agora é juros em queda contínua e câmbio acima de R$ 3,00.
Nesse cenário, aí sim vale olhar o quadro de desempenho projetado para o PIB em 2018.
Esse juro em baixa hoje só fará efeito – completo – por volta do segundo semestre de 2018. Nesse contexto dá para acreditar em uma indústria crescendo 2,5% ou mais e junto com a agropecuária, iniciando um novo ciclo de crescimento da economia brasileira.
Por enquanto as palavras-chave para um bom negócio são:
- Exportação
- Setor agropecuário
- Comece a conversar com os parceiros industriais, porque o quadro vai começar a melhorar