Com o objetivo de ampliar a concorrência, oferecer planos mais atrativos e baratos aos consumidores que usam as rodovias estaduais, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) homologou mais uma fabricante de etiquetas adesivas para pagamento de pedágio (sticker tag): a empresa norueguesa Q-Free.
São Paulo passa agora a contar com três fabricantes do gênero, a Sem Parar, a americana Honeywell e a norueguesa Q-Free, que podem comercializar etiquetas para as quatro operadoras que atuam na malha rodoviária paulista: a Sem Parar, a DBTrans, a ConectCar e a Move Mais, além da Veloe – nova empresa já autorizada pela Artesp que deve iniciar operação ainda esse ano.
Segundo a Artesp, as etiquetas adesivas custam até 70% menos que os equipamentos atualmente utilizados e essa redução pode ser repassada para os usuários finais. São Paulo conta com uma base de 3,8 milhões de veículos que usam o sistema eletrônico de pagamento em seus mais de 7,2 milhões de quilômetros de estradas sob concessão.
Atualmente, 58% dos pagamentos de pedágio já são feitos pelas passagens nas cabines automáticas.
Diferenciais das etiquetas adesivas
Entre as vantagens das etiquetas, a Artesp ressalta a dispensa no uso de bateria e menor volume de resíduos quando descartadas. Em redução de custos também se dá na produção, distribuição, manutenção e logística.
“Com todas essas reduções de custos, já temos planos com adesão zero e que deverão ter uma oferta ampliada, levando novos benefícios para os usuários das rodovias paulistas a partir de uma política que o Estado vem adotando desde 2011”, explica o Diretor Geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho.
Segundo o executivo, a Artesp também homologou neste mês mais uma fabricante para os equipamentos que fazem leitura de tags, a Acura. Nos testes de certificação, o equipamento da Acura chegou a registrar a passagem de veículos a mais de 240 km/h. “Para nós, a ampliação de fornecedores fomenta o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais eficientes”, diz.
Ponto futuro
Segundo o Diretor Geral da Artesp quando cerca de 80% dos pagamentos forem feitos por chip será tecnicamente possível começar estudos para implantar rodovias com o modelo free flow, ou seja, sem cancelas, na malha estadual paulista. (Confira na imagem).
O modelo substitui as praças de pedágio combinando o uso de radiofrequência e gravação de imagem para registrar a passagem dos veículos pelas vias. O conceito também faz valer a arrecadação (e o pagamento) por quilômetro percorrido, o que se traduz em um modelo de pedágio mais justo.
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