A América do Sul foi o grande destaque de vendas de pneus originais no período, com alta de 23% ante o mesmo período do ano passado, parte disso consequência da melhoria do quadro apresentado pela economia brasileira.
Autor: Fernando Bortolin
Apesar dos bons números apurados na América do Sul, Ásia e América do Norte, eles não foram o bastante para compensar os recuos nas vendas de pneus OE na Europa, África, Índia e Oriente Médio.
A Michelin, segunda maior empresa produtora de pneus do mundo, reportou ao mercado na última segunda-feira, 22, vendas totais de € 4,877 bilhões (US$ 6,34 bilhões) no primeiro trimestre de 2013, montante 8,1% inferior ao registrado em igual período do ano passado, da ordem de € 5,304 bilhões.
“2012 foi um ano muito difícil. Continuamos buscando a ampliação de nossa presença em mercados fora da Europa Ocidental e América do Norte e já estabelecemos nove operações na China e no Brasil”.
“Estou muito otimista em relação à América do Sul e Rússia. Mesmo com os preços agrícolas caindo 25%, áreas agrícolas como a América do Sul e Rússia têm um enorme potencial de crescimento em termos de máquinas e equipamentos agrícolas e processos de mecanização (de suas lavouras). Acredito que Índia e China não irão crescer a um ritmo tão acelerado.”
Do resultado geral obtido pela empresa no período, US$ 310,6 milhões vieram da comercialização de produtos agrícolas, cujas vendas no primeiro trimestre de 2012 haviam sido de US$ 295,8 milhões.
Para caminhões a expectativa da Daimler é de ‘sensível’ crescimento da demanda neste ano, no entanto, essa posição depende do desempenho do mercado chinês, uma vez que a tendência para o mercado norte-americano é de estabilidade, sendo de queda de 5% para a Europa e Japão.
Segundo o informe de resultados do grupo francês as vendas apresentaram fortes expansões na América Latina (+31,1%) e na Rússia (+26,7%), desempenhos que compensaram, em parte, o recuo de 16,9% na Europa.
“Como esperado, os negócios relativos ao primeiro trimestre foram dominados por um ambiente econômico hostil”, destaca em nota o presidente do Conselho de Administração da VW, Martin Winterkorn.
Os mercados da América do Norte, Central e Sul renderam à empresa a soma de 5,7 bilhões de coroas suecas, uma expansão de 18% ante o mesmo período de comparação. Apenas no Brasil, a demanda por ônibus cresceu 62%, destaca o informe da companhia.