A fraca demanda apresentada pelo segmento de pneus na Europa levou o board da Lanxess a traçar um cenário menos otimista para o presente ano fiscal.
Autor: Fernando Bortolin
As vendas totais avançaram 4%, de € 8,775 bilhões em 2011 para € 9,094 bilhões no ano passado (US$ 11,7 bilhões). O lucro líquido apurado pela empresa cresceu 2%, para € 514 milhões (US$ 663,8 milhões).
A Rússia é hoje um dos mercados automotivos e de pneus que polarizam as maiores atenções vindo o Brasil e a América Latina como uma segunda via interessante, porém, com as velhas ressalvas dos pesados impostos, dos juros escorchantes, da taxa de câmbio cambaleante e de pibinho em pibinho, sem o crescimento à lá Brastemp da China.
Para quem gosta, deseja ou quer atuar no segmento de pneus UHP (Ultra High Performance) vale a pena tirar um tempinho e se ater a leitura dos relatórios de mercado das empresas coreanas, especialmente a Hankook e Nexen, e, o da Pirelli. Essas empresas, de forma muito mais aparente que a média, estão depositando todas as suas fichas nesse segmento de mercado – e de olho nos mercados emergentes.
Até a primeira quinzena de março colhemos 14 resultados de balanço divulgados pelas empresas do setor e o retrato esperado de caos absoluto não se confirmou. Pelo contrário, nove fecharam o exercício fiscal de 2012 com recorde de vendas e de lucros e apenas três empresas apresentaram recuo em suas vendas.
Ao todo o projeto consumiu investimentos de R$ 500 milhões – de um total programado para R$ 1,5 bilhão entre 2010 e 2015. A unidade passa a contar com capacidade para a produção de 320 mil veículos de passeio por ano e 60 mil comerciais leves (380 mil unidades anuais ao todo).
Transportadores logísticos e empresas que atuam no comércio exterior ganharam um novo Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). Ele fica no município de Guaxupé (MG), junto ao Complexo Industrial Japy da Cooxupé.
“O terceiro trimestre foi muito difícil devido à fraqueza continuada de fretes aéreos internacionais”, disse o presidente e CEO da FedEx Corporation, Frederick W. Smith.
“Economicamente, 2012 foi um ano muito difícil na Europa, e, sobretudo, na Itália. No entanto, o grupo manteve sua rentabilidade em alta graças ao bom desempenho de seus principais negócios, entre eles a recauchutagem de pneus e a construção de máquinas e sistemas avançados para a indústria.”
Painel estatístico (Tyre Market Watch) elaborado pela equipe de Relações com Investidores (RI) da Pirelli na Itália, aponta que os segmentos de pneus originais (OE) para veículos de carga no Mercosul e na China abriram 2013 com dinâmicas de crescimento acima da média: evolução de 216% no Mercosul e de 22% na China.