Apesar de as vendas no varejo de pneus voltados para caminhões e ônibus ter sido a mais forte dentre os mercados de atuação da Michelin em 2011, a importação de pneus de caminhões e ônibus no Brasil foi um motivo de ressalva dentro do relatório de resultados divulgado pela empresa francesa dia 10 de fevereiro.
Autor: Fernando Bortolin
Para o segmento de pneus voltados ao varejo, a Michelin obteve melhores desempenhos nas vendas realizadas na Ásia.
O mercado norte-americano sozinho respondeu por um aumento de vendas de 56% para pneus originais – voltados para o abastecimento das linhas de produção das montadoras de ônibus e caminhões para a Michelin em 2011, destaca informe de resultados da companhia francesa divulgado no último dia 10 de fevereiro.
No segmento de pneus originais, os negócios da Michelin tiverem melhor resposta sobre o mercado norte-americano em 2011, com elevação de 10%, seguida pela alta de 7% observada sobre os negócios na Europa.
Brasil e China ganham peso estratégico para os resultados a serem conquistados pela Michelin entre 2011 e 2015, aponta relatório divulgado pela companhia francesa dia 10 de fevereiro.
Kumho e Continental abriram 2012 com excelente desempenho em bolsa de valores, uma performance que inverte totalmente o quadro registrado em 2011, quando as ações da Kumho registraram desvalorização de 24,90% e as da Continental 18,70%, dois dos piores resultados de 2011.
A China Rubber Industries Association (CRIA) anunciou ontem ao mercado que a indústria chinesa de pneus deve produzir 483 milhões de unidades neste ano, montante 6% superior ao registrado no ano passado.
Na avaliação da Consultoria Tendências, em que pese a questão cambial desfavorável à indústria nacional e o fato de as importações continuarem impondo um ambiente competitivo desafiador para os fabricantes brasileiros, a produção nacional de autopeças deve recuperar espaços nos próximos anos, na medida em que os investimentos programados pelo segmento entrem em processo de maturação.
Um olhar sobre as importações de autopeças no Brasil – feito pela Consultoria Tendências entre 2000 e 2011 -, mostra que a participação da entrada de produtos oriundos da Alemanha, Japão e Estados Unidos perdeu fôlego, enquanto as aquisições de produtos da Coréia do Sul, Tailândia e China passaram a representar 15,4% das autopeças, acessórios e componentes da balança comercial do setor, boa parte deles em pneus.
Estudo da Consultoria Tendências divulgada no início do ano aponta que o setor de autopeças deve ter um 2012 mais positivo que 2011, com crescimento de 4,2% ante expansão modesta de 1,8% no ano passado.