Observação: o vídeo mostra a resistência do pneu que utiliza aramida na lateral.
“A resistência ao rolamento é responsável por até 20% do consumo de combustível de um carro”. A afirmação é do gerente técnico de atendimento ao cliente da Nokian Tires, Matti Morri, tradicional empresa produtora de pneus da Finlândia.
O executivo recomenda aos usuários de veículos que sempre busquem a aquisição de pneus com a classificação A nas etiquetas, uma vez que esses pneus são construídos com tecnologias e compostos que requerem menor quantidade de energia em contato com o solo.
Ao lado da Europa, Japão e Coreia do Sul, o Brasil é o quarto mercado global que utiliza as etiquetas de desempenho e qualidade em seus pneus, sendo que os consumidores brasileiros já têm à disposição esses produtos de maior qualidade disponíveis no mercado hoje.
A economia de combustível – e de resistência ao rolamento – é um dos indicadores presentes nas etiquetas que acompanham os pneus e as classificações vão de A a G, sendo A a de menor resistência e G a de maior resistência ao rolamento.
“Uma diferença de 40% em termos de resistência ao rolamento pode afetar a taxa de consumo de combustível entre 5% e 6%”, diz Matti Morri.
E ele exemplifica:
Um pneu Nokian classe A oferece uma economia de até 0,6 litros para cada 100 quilômetros rodados, quando comparado a um pneu classe G.
“Com base no preço de € 1,50 o litro da gasolina, a utilização de um pneu classe A – em toda a sua vida – representa uma economia de € 360, deixa-se de gastar 240 litros de combustível e roda-se 40 mil quilômetros a mais.
Mas de nada adianta ter um pneu com baixa resistência ao rolamento se o usuário não verifica a calibragem dos pneus de forma constante. Matti Morri destaca que o ideal é verificar a pressão a cada três semanas e sempre quando for viajar.
“A pressão correta também ajuda a reduzir a resistência o rolamento, com ganhos de até 10%”, informa Matti Morri.