Após divulgar os dados do melhor primeiro trimestre da história corporativa do Grupo BMW, o presidente do Conselho de Administração da BMW AG, Norbert Reithofer, colocou na gaveta os planos de construção de uma fábrica de veículos no Brasil.
O fato disseminador dessa ‘travada’ por parte da BMW se deve ao novo contexto do acordo firmado com o setor automotivo do México – que limita as importações de veículos, partes e peças daquele país ao Brasil.
Em janeiro último, a publicação alemã Automobilwoche destacava que a BMW estava decidindo pelo local de construção de sua unidade no Brasil.
As opções eram Santa Catarina e São Paulo, após a montadora ter avaliado 26 opções em todo o Brasil.
Reithofer disse que a BMW ainda vê em um “bom caminho” para chegar a uma decisão sobre a fábrica no Brasil, mas o cronograma para a instalação da nova unidade continua incerto, destacou o jornal O Estado de São Paulo, com base em informações da agência de notícias internacional Dow Jones.
No primeiro trimestre do ano, o Grupo elevou suas receitas em 14,1%, para 18.293 bilhões de euros. Foram comercializados 425.528 unidades, 11,2% acima de igual período do ano anterior.
Exclusivamente, a divisão BMW fechou o período com recordes de vendas, de 356.548 veículos, numa expansão de 11% sobre a base comparativa do 1T2011.
Na Ásia, as vendas tiveram evolução de 31,9% (118.880 unidades), crescendo 36,6% na China e 44,4% no Japão. Nos Estados Unidos, a alta foi de 16,5% em vendas.