Curitiba espera aumentar os deslocamentos feitos por transporte coletivo e mobilidade ativa dos atuais 51% para 85%, e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais
Modernização das linhas de ônibus, maior eficiência energética e descarbonização da frota é o tripé de acordo firmado entre o BNDES e a prefeitura de Curitiba, capital brasileira referência em mobilidade urbana.
A parceria tem como meta alcançar um percentual de 33% de ônibus elétricos até 2030 e ter toda a frota eletrificada até 2050, zerando as emissões de CO2.
O projeto, o primeiro realizado pelo BNDES voltado à eletromobilidade, também vai estruturar a implementação de concessão ou parceria público privada (PPP) da Urbanização de Curitiba S.A – URBS com a iniciativa privada.
A atual concessão do sistema de transportes coletivos de Curitiba, que conta com três consórcios, formados por dez empresas privadas, foi realizada em 2010 e vence em setembro de 2025.
Com o novo modelo de concessão, a cidade de Curitiba espera aumentar os deslocamentos feitos por transporte coletivo e mobilidade ativa dos atuais 51% para 85%, e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais, metas que se alinham o Plano de Mobilidade Sustentável da Cidade.
A previsão é que a entrega dos estudos para a nova modelagem e para a concessão ocorra no primeiro trimestre do próximo ano, com a realização de consulta e audiência pública e publicação do edital de leilão até junho de 2025. Já o leilão deve ocorrer até setembro do mesmo ano.
“A Prefeitura de Curitiba e o BNDES dão início aos trabalhos de formatação do novo modelo de concessão de transporte coletivo que promete ser um marco em sustentabilidade para o setor no Brasil. Vamos garantir que Curitiba adote a eletromobilidade plena em seus ônibus, a integração metropolitana e a modernização do serviço à população”, afirma o prefeito Rafael Greca.