Pneus novos para automóveis de passageiros – em milhões US$ Fob |
Período | Exportação | Importação | Saldo |
2011 | 591.227 | 613.298 | -22.070 |
2010 | 549.121 | 517.293 | 31.827 |
2009 | 465.914 | 296.752 | 169.161 |
2008 | 595.747 | 343.311 | 252.436 |
2007 | 547.539 | 206.708 | 340.830 |
Pela primeira vez desde 2007, o fechamento da balança comercial – exportações menos importações – de pneus novos para automóveis de passageiros foi deficitário para o Brasil em 2011.
É o que aponta levantamento realizado junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No ano passado, as empresas brasileiras venderam ao exterior US$ 591.227 milhões em pneus para veículos de passeio, mas entrou no país, na forma de importações, US$ 613.298 milhões em produtos, o que refletiu um déficit de US$ 22.070 milhões.
No segmento de pneus para caminhões e ônibus, os números da balança também foram negativos em 2011, apresentando déficit de US$ 70.826 milhões, o que acumula um resultado negativo para a balança comercial brasileira de pneus de US$ 92.896 milhões – somente nessas duas classificações de produtos.
O crescimento das importações foi mais que o dobro das exportações: 18,56% ante 7,67%, em 2011, um resultado bastante tímido para as vendas externas de pneus de veículos de passeio. O aumento das vendas externas de pneus de caminhões e ônibus foi bem maior, de 22,5% no ano passado.
O grande mercado comprador de pneus de veículos de passeio brasileiro são os Estados Unidos. O Tio Sam importou US$ 288.510 milhões em pneus brasileiros no ano passado, o equivalente a 48,8% de todas as exportações desse tipo de pneu embarcado ao exterior. Argentina (US$ 103.583 milhões) e México (US$ 51.088 milhões) foram os dois outros mercados que mais compraram pneus de carros de passeio do Brasil.
Já na outra mão do comércio exterior, a China mandou US$ 176.664 milhões em pneus de passeio para o Brasil em 2011, 28,8% do total das importações desse tipo de produto, ante US$ 108.292 milhões oriundos da Argentina, através do Mercosul, e, US$ 53.080 milhões da Coréia do Sul.
Vale destacar que em 2007, o resultado entre exportações e importações gerou, apenas nesse tipo de produto, um superávit de US$ 340.830 milhões, montante que vem caindo desde então, chegando ao primeiro déficit desse segmento, de US$ 22.070 milhões.