A Bridgestone anunciou no último dia 10 de julho, em Tóquio, que obteve sucesso na decodificação do genoma da hevea brasilienses, a planta base utilizada para a extração do látex com base em seringueiras pelos principais produtores globais de borracha natural.
A empresa obteve o apoio do Genome Informatics Laboratory da National Institute of Genetics, da cidade de Mishima, na província de Shizuoka (Japão).
Com a decodificação do genoma, a Bridgestone tem por objetivo desenvolver variedades de seringueiras e clones mais resistentes a pragas, além de obter melhorias genéticas mais produtivas e com maior qualidade de látex.
A Michelin, em recente convite ao jornalista mostrou um quadro geral das pesquisas e dos avanços obtidos com a hevea brasilienses – muito mais adiantado que o processo da Bridgestone.
Em sua Fazenda Ouro Verde, localizada na Bahia, a empresa francesa já desenvolveu três clones de seringueiras resistentes a pragas e já remeteu alguns exemplares desses clones para a França, onde a matriz tem realizado estudos mais aprofundados para medir o desempenho objetivo e real desses clones e sua aplicação futura em regiões do Sudeste da Ásia, África e América do Sul.
Na Fazenda Ouro Verde esses clones já estão sendo a base de recuperação da heveicultura do Estado da Bahia.
Além disso, clones desenvolvidos pelos pesquisadores da Michelin estão sendo vistos pelos centros de pesquisa da Ásia como uma das grandes salvaguardas da heveicultura local.
Para mais informações, acesse:
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