Levantamento realizado pela Continental em 100 postos da cidade de São Paulo e Campinas – envolvendo um universo de 3.500 veículos inspecionados e 14 mil pneus calibrados – 34% estavam com a pressão incorreta.
Segundo a empresa, se um pneu estiver apenas 3,0 psi (ou libras) abaixo do especificado no manual do fabricante, o consumo gerado por isso vai aumentar 2%.
Exemplo: um veículo que rode 30.000 km em um ano, com calibragem abaixo da recomendada, chega a desperdiçar um tanque de 55 litros.
Mas também não adianta calibrar acima do especificado no manual do fabricante. Motivo: a área de contato do pneu com o solo diminui, reduzindo a sua aderência.
A Continental recomenda calibrar os pneus nas especificações corretas e semanalmente, ainda frios – o veículo deve estar parado há pelo menos uma hora ou não deve ter rodado mais de 3 km em velocidade reduzida.
Em viagens longas ou com carga, vale aumentar a pressão segundo recomendação do fabricante para que os pneus trabalhem mais frios e mantenham a dirigibilidade do veículo.
A atenção também vale para o sempre esquecido estepe.
“Além da segurança ficar em risco quando um veículo trafega com pneus com pressão inferior ou superior ao recomendado pelo fabricante, sua vida útil pode ser reduzida em cerca de 20%”, alerta Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus.
Para saber mais dicas sobre calibragem, acesse: Continental