A Hankook é uma das empresas parceiras do Grupo VW na concepção do carro-conceito da Família I.D – apresentado aos consumidores no último Salão do Automóvel de Frankfurt.
Com arquitetura totalmente elétrica, a Família I.D se compõe hoje de três modelos O I.D., I.D. CROZZ e I.D. BUZZ, todos com autonomia entre 500 Km a 600 Km.
No cronograma da montadora alemã, o primeiro compacto com emissão zero da Família será lançado em 2020. Será o I.D. hatchback, seguido pelo SUV I.D. CROZZ. Em 2022 será a vez da I.D.BUZZ, a primeira van com emissão zero e condução autônoma da marca.
Voltando aos pneus, nas fotos podem ser vistos os modelos usados pela Família I.D., nas medidas 245/45R21 (SUV I.D. CROZZ.), sendo 215/45R20 para o ID e 235/45R22 para o ID BUZZ.
As características dos pneus para esses modelos começam pelo diâmetro grande em relação à largura, resultado em uma silhueta fina e alta. Segundo a Hankook, isso é para reduzir o coeficiente de arrasto do pneu em relação ao solo – comparativamente aos pneus convencionais normais.
Isso também permite maior eficiência de energia e menor resistência ao rolamento, além de mais baixo índice de deformação do pneu.
Outra coisa: a redução da área de contato é compensada com o uso de materiais que tornam a borracha do pneu de altíssima aderência, solução que mantém os indicadores de frenagem, tração e estabilidade em níveis adequados às propostas dos carros-conceito.
Dois pontos relevantes lembrados pelo chefe do Centro Técnico da Hankook Europa, Klaus Krause é que o desenvolvimento de pneus para carros híbridos e elétricos ganha uma variável relevante: o ruído.
“Com o desenvolvimento de veículos elétricos, os pneus vão mudar. O ruído – de rolamento/contato com o solo – desempenhará um papel mais importante na medida que esses veículos não geram ruído, os motores são silenciosos e a resistência ao rolamento terá de ser ainda mais reduzida para poupar energia das baterias”, diz.
Em relação as cores (nas fotos há pneus brancos), o executivo ressalta que são apenas para apresentação e reservados para carros-conceito. “Eles não são competitivos por razões de custo”, diz.