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Depois da Nissan, a Volkswagen foi a mais recente montadora com unidades no Brasil a anunciar a consolidação de seu plano de investimentos no País. Por trás disso estão duas coisas: o acordo automotivo celebrado com o México, que limita a importação de veículos daquele país ao mercado brasileiro, e de outro, a costura de um acordo com as lideranças sindicais.

Ao mesmo tempo em que anunciou os péssimos resultados do setor de pneus em fevereiro deste ano – queda em todas as bases de dados de todos os segmentos medidos, sendo 90,4% para semileves, 46% para leves, 54% para médios, 11,3% para semipesados e 20,7% para pesados – a Anfavea informou que o setor deve investir US$ 22 bilhões no Brasil até 2015.

Os Estados Unidos são o maior mercado do mundo no segmento de veículos de transporte de carga e passageiros e registrou avanço 13,04% nesse mercado entre 2010 e 2011, um desempenho acima da média em relação aos demais 40 países que fazem parte do seleto grupo de nações produtoras de veículos.

Um olhar sobre as importações de autopeças no Brasil – feito pela Consultoria Tendências entre 2000 e 2011 -, mostra que a participação da entrada de produtos oriundos da Alemanha, Japão e Estados Unidos perdeu fôlego, enquanto as aquisições de produtos da Coréia do Sul, Tailândia e China passaram a representar 15,4% das autopeças, acessórios e componentes da balança comercial do setor, boa parte deles em pneus.

Se de um lado a venda de caminhões Scania no Brasil em 2011, principalmente a partir do quarto trimestre, tornou-se “menos dinâmica”, já os negócios envolvendo ônibus foram ótimos: a demanda no mercado latino americano para a venda de ônibus cresceu 33%, mas a empresa destaca em seu relatório que o desempenho no mercado brasileiro foi bom até o momento da transição de motores Euro 3 para Euro 5.

Em relatório distribuído ao mercado nesta manhã de quarta-feira, 01 de fevereiro de 2012, a Scania relata o processo de desaceleração dos mercados globais a partir do segundo semestre do ano passado, exigindo um ajuste da produção, tanto nos mercados da Europa como nos da América Latina.