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Além do projeto de expansão que a Bridgestone pretende realizar nas unidades de Kitakyushu e Saga, no Japão, um investimento estimado em 4,7 bilhões de ienes, o equivalente a US$ 596,2 milhões, a maior produtora de pneus do mundo também anunciou hoje sua intenção de construir uma nova fábrica no Condado de Aiken, na Carolina do Sul (EUA).

A Bridgestone anunciou nesta quinta-feira, 16, a decisão de elevar a capacidade de produção de sua fábrica localizada em Kitakyushu, na Província de Fukuoka (Japão), concentrada sobre a produção de pneus radiais ORR grandes e ultra grandes – fora de estrada -, para aplicação em veículos utilizados em operações de mineração e construção civil.

O mercado indiano está caminhando de vento em popa. Um sinal disso pode ser visto pelos resultados da Apollo Tyres Ltd., empresa que iniciou uma nova linha de produção de pneus para caminhões e ônibus em 2011, na cidade de Chennai, capital do estado de Tamil Nadu, e está à plena carga, com a produção diária de 4 mil pneus para o mercado local e internacional.

Não é só no Brasil que está realizando um cerco aos pneus chineses. Balanço divulgado pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos aponta que em 2011 a instituição emitiu 51 novos códigos alfanuméricos DOT – sequência de números colocados na parede lateral do pneu para fins de sua identificação.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli, na Itália, em parceria com a Schrader Eletronics – líder global em projeto e fabricação de válvulas, componentes de sistemas mecânicos e eletrônicos e tecnologias de sensores – desenvolveu um sensor eletrônico capaz de verificar a condição dos pneus enquanto esses estão em movimento.

Na avaliação da Consultoria Tendências, em que pese a questão cambial desfavorável à indústria nacional e o fato de as importações continuarem impondo um ambiente competitivo desafiador para os fabricantes brasileiros, a produção nacional de autopeças deve recuperar espaços nos próximos anos, na medida em que os investimentos programados pelo segmento entrem em processo de maturação.

Um olhar sobre as importações de autopeças no Brasil – feito pela Consultoria Tendências entre 2000 e 2011 -, mostra que a participação da entrada de produtos oriundos da Alemanha, Japão e Estados Unidos perdeu fôlego, enquanto as aquisições de produtos da Coréia do Sul, Tailândia e China passaram a representar 15,4% das autopeças, acessórios e componentes da balança comercial do setor, boa parte deles em pneus.