Se de um lado as exportações de pneus dão sinais de expansão – e em alguns casos de recuperação em relação a períodos anteriores – nem o câmbio, nem a Operação Maré Vermelha, ou o fim da Guerra dos Portos, vêm representando maiores dificuldades para as importações de pneus da Ásia, por exemplo.
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Entre as cidades brasileiras que mais exportam pneus estão o Rio de Janeiro (US$ 156,9 milhões entre janeiro e maio deste ano) ; Santo André (US$ 128,7 milhões), Barueri (US$ 89,5 milhões), Feira de Santana (US$ 78,9 milhões) e Gravataí (US$ 57,8 milhões).
A indústria brasileira de pneus já realizou vendas externas de US$ 242,3 milhões em pneus de caminhões e ônibus neste ano, e comprou do exterior a soma de US$ 197,8 milhões em pneus, com saldo positivo de US$ 44,5 milhões.
Maio representou o quinto mês consecutivo de resultados positivos na balança comercial setorial, com exportações totais de US$ 157 milhões e importações de US$ 130,9 milhões, produzindo um salto de US$ 26,1 milhões.
O segmento de pneus encerrou o período de janeiro a maio com saldo positivo na balança comercial setorial total, com receitas líquidas de US$ 113 milhões, no melhor resultado desde 2010, quando exportações menos importações geraram um salto de US$ 115,8 milhões.
Estimativa da ETRMA (European Tyre and Rubber Manufacturers Association, na sigla em inglês), da Europa, aponta que o mercado de recapagem na Europa deve apresentar recuo de 1% no balanço de 2011 – o fechamento dos números ainda não foi feito.
Informe do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex), divulgado nesta terça-feira, 12 de junho, destaca que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) passou a ter competência para anuir, no processo de importação, produtos antes regulamentados pelo Decex e que estejam sujeitos a regime de licenciamento não automático ou a outras medidas de controle administrativo prévio ao despacho para consumo.
“O Brasil tem capacidade para produzir entre 4,3 milhões e 4,4 milhões de veículos por ano, mas a indústria automotiva está operando hoje com 70% a 75% de sua capacidade total, o que nos permite uma produção entre 3,6 milhões e 3,8 milhões de unidades.”
Um dos principais pontos tocados pelo presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, durante apresentação dos resultados relativos ao mês de maio se deveu ao segmento de caminhões.
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, destacou estar muito otimista em relação à tendência de recuperação do setor automotivo brasileiro, principalmente a partir do segundo semestre, mas destacou que a entidade não tem como definir novas projeções para o setor neste momento.