A Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China reportou ao mercado na semana passada o chamado Livro Branco de 2016 sobre qualidade de importações e exportações de pneus para aquele mercado.
Ao todo foram inspecionados 17.354 lotes de pneus importados, equivalentes a 103.500 toneladas, dos quais 1.325 lotes (4.500 toneladas) foram considerados de produtos não qualificados segundo as métricas de qualidade da China.
Entre as ponderações de não conformidade detectadas estão: a baixa capacidade de resistência ao rolamento, baixa durabilidade, falta de mercadorias de reposição, ausência de certificados e rótulos de conformidade com as regras do mercado local.
As principais origens de pneus importados pela China são de produtores localizados nos Estados Unidos, Japão, Tailândia, Indonésia, Alemanha, Coreia do Sul e Canadá, sendo as principais marcas de pneus da Pirelli, Goodyear, Michelin, Bridgestone, Continental, Cooper, Toyo, Kumho, Dunlop e Nokian.
Segundo o informe da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, os pneus não qualificados eram oriundos da Suiça, Alemanha, Indonésia, Estados Unidos e Japão.
Segundo os inspetores localizados nas regiões de Shanghai, Tianjin, Guangdong, Shandong, Liaoning, Jiangsu, e as províncias de Jiangxi e região autônoma de Guangxi Zhuang, responsáveis por 97% do total de pneus importados pela China, os principais problemas de não conformidade se deveram, entre outros fatores, a importadores não familiarizados com as regras de certificação da China, descuido de expedidores e ou processos irregulares durante o transporte, carregamento e entrega dos pneus.
O valor de importação inspecionado foi de US$ 250 milhões, equivalente a 42,47% das importações de pneus realizadas pela China.
Transportepress.com, com agências internacionais