A Skoda, divisão do Grupo VW para o leste europeu, está apresentando no Salão do Automóvel de Xangai, na China, seu novo compacto Rapid, que deve entrar em comercialização até o final deste mês no mercado asiático.
“O Skoda Rapid é fundamental para os planos de expansão da empresa nos próximos anos”, disse em nota o presidente e CEO da Skoda, Winfried Vahland, que posiciona a China como um mercado chave para as intenções da montadora.
“Nós estamos estudando com atenção a possibilidade de expansão de negócios aqui”, disse. E não são apenas intenções: a Skoda quer vender meio milhão de unidades por ano na Ásia e a China faz parte do projeto estratégico da montadora europeia que centra sua força em três modelos para aquele mercado hoje: o Fabia, Octavia e Superb.
A Skoda ambiciona a venda de 1,5 milhão de veículos até 2018, destaca Winfried Vahland. No ano passado a empresa comercializou 939.200 unidades, resultando em recorde de vendas, ou 6,8% a mais que em 2011.
Apenas em relação aos modelos Fabia, Octavia e Superb, juntos eles respondem por vendas de 235.700 unidades na Ásia, número que reflete aumento de 7% sobre o mesmo período do ano passado. O Octavia sozinho tem participação de 60% das vendas na China e teve sua comercialização ampliada em 15,8% no ano passado.
A importância do modelo levou a Skoda a programar a terceira geração para 2014, especialmente para os chineses.
No caso do Skoda Rapid, ele visa o segmento popular chinês e complementa a gama de produtos oferecidos, como Skoda Fabia e Octavia. Trata-se de um modelo desenhado especialmente para o mercado chinês e uma nova linguagem do design da Skoda, destaca o executivo.