A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) atualizou suas estimativas para o desempenho das empresas aéreas em 2013, para um lucro de US$ 12,7 bilhões. A previsão inicial, feita em março deste ano, apontava para US$ 10,6 bilhões. Em 2012, o setor apurou lucros totais de US$ 7,6 bilhões.
Na visão do CEO e diretor geral da Iata, Tony Tyler, as empresas aéreas ganharão neste ano o equivalente a US$ 4 para cada passageiro transportado, para uma média de ocupação que deve chegar a 80,3%, ou seis pontos percentuais acima do observado em 2006. “Será a primeira vez na história da aviação que teremos uma taxa de ocupação média acima de 80%”, disse o executivo.
Um dos impactos positivos virá do menor preço do barril de petróleo, estimado em US$ 108, ante US$ 112 o barril no ano passado.
Por segmento
O volume de passageiros deve crescer 4,3% neste ano, sendo o segundo ano consecutivo de expansão, estima a Iata ao prever incremento em todas as regiões do mundo – uma demanda crescendo acima da oferta de assentos.
Segundo a entidade serão transportados neste ano a soma de 3.130 bilhões de passageiros, pela primeira vez na história um número superior a 3,0 bilhões.
No segmento de carga os volumes a serem transportadores projetam 52,1 milhões de toneladas, estável em relação ao ano anterior e afetado pela crise econômica em mercados maduros como a Europa. O rendimento das empresas deve ceder 2% neste ano, inferior ao recuo de 6,3% apresentado em 2012.
Por região, a Iata prevê estabilidade de lucro entre as companhias aéreas da América do Sul, da ordem de US$ 600 milhões neste ano, ante US$ 1,5 bilhão no Oriente Médio, cuja demanda por passageiros deve crescer 15%, ante uma capacidade que deve evoluir 12,6%.
As empresas europeias, segundo a Iata, devem dobrar os lucros, para US$ 1,6 bilhão. Na América do Norte o lucro salta de US$ 3,6 bilhões para US$ 4,4 bilhões e na Ásia-Pacífico, de US$ 4,2 bilhões para US$ 4,6 bilhões.