A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), maior entidade representativa de livre adesão do varejo no Brasil, apoia o movimento promovido pelas empresas de transporte de cargas e caminhoneiros autônomos.
Desde segunda-feira, a circulação de veículos de carga está interrompida nas estradas de 24 estados do país.
“Entendemos que o custo do frete, que já é alto, vem sendo ainda mais afetado pela alta dos combustíveis devido à política de preços praticada pela Petrobras, desde 3 de julho do ano passado.
Dessa forma, os reajustes ocorrem até diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar. Somente na semana passada, foram 5 reajustes diários seguidos. Os lojistas são diretamente prejudicados por essas altas constantes e também pagam a conta.
Segundo a Associação dos Caminhoneiros, a incidência tributária é responsável por 27% do preço final do produto, sendo 1% Cide, 12% Pis/Cofins e 14% ICMS. A cobrança da Cide é de R$ 0,10 por litro de gasolina e de R$ 0,05 por litro de diesel.
Sabemos, como empresários, o quanto a carga tributária no Brasil é pesada e complicada, dificultando o desenvolvimento do ambiente de negócios.
De nossa parte, já apoiamos a realização anual do Dia da Liberdade de Impostos (DLI), marcado para amanhã em 15 estados e no Distrito Federal.
Precisamos nos unir e criar condições para que quem gera empregos e riqueza possa trabalhar e promover o desenvolvimento do país”, diz o comunicado.