As Secretarias de Agricultura e Abastecimento e de Segurança Pública e entidades da cadeia produtiva agropecuária do Estado de São Paulo farão parte de um comitê que irá avaliar os danos causados pela paralisação dos caminhoneiros e minimizar os impactos no abastecimento de alimentos e insumos no Estado.
A decisão partiu do governador Márcio França, que deseja restabelecer as condições logísticas adequadas para garantir o funcionamento das cadeias produtivas e o abastecimento de produtos de origem animal e vegetal no Estado.
Participam do comitê representantes da avicultura, suinocultura, piscicultura, indústria alimentícia, cooperativismo, casas genéticas, setor supermercadista, de insumos e sucroenergético, que já apontaram prejuízos em todas as cadeias.
Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam que cerca de 90% dos abates de aves estão paralisados, com a mortandade de cerca de 70 milhões de pintinhos. A situação também impacta o transporte de rações e de material genético.
O comitê já realizou nesta quarta-feira o mapeamento dos principais pontos de bloqueio nas rodovias estaduais, federais e estradas vicinais do interior paulista, pano de fundo para o início do trabalho de desarticulação de bloqueios formados por pequenos grupos em rodovias estaduais e federais, bem como desobstrução de rotas em usinas e centros de distribuição estratégicos.