Segundo a Cooper, esse número veio US$ 82 milhões acima do registrado entre janeiro a março do ano passado. O lucro operacional somou US$ 48 milhões (US$ 16 milhões acima do obtido no 1T2011).
Segundo o CEO da Cooper, Roy Armes, a empresa registrou o 11° trimestre consecutivo de lucratividade.
A empresa também registrou aumentos em seus custos gerais, dentre eles US$ 29 milhões relativos a maiores custos de produção e questões trabalhistas, US$ 9 milhões relativos a maiores custos administrativos, além de US$ 3 milhões relativos ao início de suas operações na Sérvia.
A composição de um mix de preços e produtos melhor no período gerou receitas que superaram os custos de matérias-primas.
No mercado norte-americano, esse mix gerou receitas de US$ 58 milhões, ante custos de matérias-primas de US$ 18 milhões, com saldo de US$ 40 milhões.
No mercado internacional, o mix de produtos e preços gerou receitas de US$ 6 milhões, para um custo de matérias-primas de US$ 16 milhões, com saldo negativo de US$ 10 milhões.
No geral, o saldo foi positivo em US$ 30 milhões.
Nos EUA
As vendas da Cooper no mercado norte-americano somaram US$ 698 milhões no primeiro trimestre de 2012, refletindo aumento de 8% ante o 1T2011, baseadas no mix de produtos e preços que acabaram por compensar os menores volume de vendas unitárias de pneus.
O custo de matérias-primas pesou US$ 18 milhões, sendo outros US$ 28 milhões por questões trabalhistas e operacionais na planta de Findlay (Ohio), impactando o lucro final em US$ 3 milhões.
Nas operações internacionais, a empresa reportou vendas totais de US$ 404 milhões, ou 11% acima do 1T2011. Na Ásia, o aumento foi de 8% – patrocinado por boas vendas em pneus de caminhões, ônibus e veículos de passeio – em detrimento de uma queda de 10% nos mercados da Zona do Euro.
Ainda no setor externo, a Cooper informa ter gasto US$ 7 milhões na promoção de sua rede de distribuidores na China e outros US$ 3 milhões na promoção de marcas e início das operações de sua fábrica na Sérvia.