A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informa que todas as linhas de produção instaladas no Brasil estão paradas.
Segundo a entidade, “a greve dos caminhoneiros afetou significativamente os resultados, tanto para as vendas quanto para a fabricação e exportação”, diz a Anfavea em nota divulgada à imprensa.
O informe destaca a maioria das montadoras já está sem produzir e outras estão com os pátios lotados, sem o transporte das cegonhas, e não há como estocar veículos.
A indústria automobilística gera de impostos mais de R$ 250 milhões por dia e, por isso, a paralisação terá forte impacto na arrecadação do país.
Aviação
Levantamento realizado pela Infraero aponta que também há problemas no segmento de aviação.
Os terminais de São José dos Campos, em São Paulo; Ilhéus, na Bahia, e Carajás, no Pará, operam sem ter o abastecimento do querosene de aviação.
Segundo o balanço da Infraero, em nove aeroportos o combustível só é suficiente para assegurar a atividade até esta sexta-feira, 25.
Destes, seis, só operam com querosene suficiente por mais 12 horas. São eles Recife (PE), Uberlândia (SP), Londrina (PR), Goiânia (GO), Maceió (AL) e Palmas (TO).
Nos aeroportos de Navegantes (SC), Vitória (ES) e Juazeiro do Norte (CE) a reserva assegura as operações por até 18 horas.
O Aeroporto de Congonhas (SP), que chegou a apresentar situação crítica, na quarta-feira, recebeu 12 caminhões de combustível, o que minimizou a situação de emergência.
A Infraero recomenda aos passageiros que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos, mesma recomendação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo a Anac, mesmo com a escassez de combustível nos aeroportos, todos os voos que estão em operação seguem abastecidos dentro do estabelecido pelos regulamentos da Agência.
Redação Transportepress com Agência Brasil