De 1.655 navios, que embarcaram grãos em Paranaguá, de oito diferentes terminais, apenas quatro apresentaram diferença de carga superior a 1%, o que representa 0,24% do total.
Esse foi o resultado de pesquisa realizada pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) em conjunto com a Associação dos Operadores do Corredor de Exportação de Paranaguá (Aocep) para avaliação de diferenças entre a carga programada para carregamento e a carga realmente embarcada.
Segundo as entidades, qualquer navio que apresente diferença superior a 0,5% (índice estabelecido pela Receita Federal) fica retido no porto para perícia e identificação do problema.
Dos quatro navios que apresentaram diferença de carga superior a 1%, apenas um deles ocorreu em 2012, sendo a questão encaminhada à Receita Federal e Polícia Federal.
A verificação feita no corredor de exportação se deve à manifestação feita em 2006 pela Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec), que registrou a insatisfação de seus representados com o cenário de aparentes diferenças entre o peso manifestado da carga e o recebido no destino.
Desde então são feitas as averiguações do gênero e nenhuma reclamação mais foi registrada por diferenças de cargas – sejam elas da parte de governos, agentes ou armadores, destaca a Appa e a Aocep.