O custo do transporte rodoviário de cargas fracionadas oscilou entre aumentos de 7,67% e 8,24% no ano passado, aponta levantamento realizado pelo Departamento de Estudos Econômicos e Custos Operacionais (Decope), da NTC&Logística.
Segundo o Decope, o Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Fracionadas (INTCF) para distâncias de até 50 Km (muito curtas) subiu, em média, 7,67% entre janeiro de 2013 e dezembro de 2013.
Para distâncias de até 400 Km, o INTCF subiu 7,74%, sendo alta de 7,85% para distâncias de até 800 Km.
Para distâncias superiores, de até 2.400 Km, o Decope detectou aumento de preços de 8,09% na média, ante 8,24% para distâncias de até 6 mil Km.
O custo do combustível, sabidamente o de maior peso na composição do frete, teve variação de 15,01%, com o litro do diesel saltando de R$ 2,152 para R$ 2,475, destaca o levantamento ao apontar também uma elevação de 6,13% no diesel comum.
No caso do diesel S-50, a alta foi ainda mais expressiva, de 17,27% no período de janeiro a dezembro do ano passado, bem como do Arla 32, que subiu outros 5,12%.
Saindo dos combustíveis e entrando na área de pneus – o segundo maior custo para uma frota, excetuando a folha de pagamentos e encargos trabalhistas -, o Decope identificou uma alta expressiva de 12,70% nos preços dos pneus de transporte na medida 275/80 22,5R. Os pneus na medida 215/75 R17,5, os preços apurados apresentaram alta de 6,88% e os custos com a recapagem de pneus subiram, em média, 5,64%.
Lavagem do caminhão ficou 6,25% mais cara e o custo com o salário do motorista subiu 10,22%.
Especificamente em dezembro ante novembro de 2013, o Decope apurou altas de 9,86% nos custos de recapagem e 6,65% nos custos de pneus.