A Renault contabiliza 80% de peças e componentes fabricados no Brasil em sua unidade de produção junto ao Complexo Ayrton Senna, provenientes de 246 fornecedores locais – sendo outros 20% oriundos de fornecedores de quatro continentes distintos, o que implica em grande desafio para a cadeia logística e de fornecimento.
Tal fato ganho maior peso ante a elevação da capacidade instalada local, de 280 mil para 380 mil veículos anuais, aliada à produção anual de quase 400 mil motores, aponta o informe de mercado distribuído nesta segunda-feira, 22.
Uma peça-chave nesse contexto é o sistema inteligente de logística, ancorado sob a sigla ILN (International Logistics Network), um centro de distribuição de peças responsável pela importação e exportação de componentes da Renault em todo o mundo.
“Comandado pela diretoria de Supply Chain das Américas, o ILN Curitiba colocou o Brasil na rota mundial de fornecedores do Grupo Renault, articulando-se a uma rede formada por outros sete centros logísticos, entre eles os da França, Espanha, Turquia, Argentina, Romênia, Índia e Coreia do Sul”, destaca o informe.
Segundo a Renault, esses centros dão suporte logístico a todas as 38 unidades de produção do Grupo Renault presentes em 29 países.
Em números a ILN (International Logistics Network) contabilizou 8.984 contêineres importados em 2012 – com destino a São José dos Pinhais – além de 2.270 contêineres com destino à França, Romênia, África do Sul, Índia, Colômbia, México, além de 894 caminhões para a Argentina.
O volume transportado pelos centros ILN da Renault, em 2012, foi de 3.849.174m³, aponta a Renault, que contabiliza seis mil profissionais na área logística em todo o mundo.