A Embraer estima uma demanda sólida de mercado para 6.400 novos jatos para o segmento de 70 a 130 (ou mais assentos) até 2036, em um potencial gerador de negócios da ordem de US$ 300 bilhões.
As estimativas foram divulgadas nesta terça-feira, 20, durante a 52ª edição do International Air Show, em Le Bourget, na França.
Os dados apontam demandas de 2.280 unidades para jatos de 70 a 90 assentos e 4.210 unidades para 90 a 130 ou mais assentos.
Das 2.700 unidades entre 70 a 130 mais assentos hoje em operação, a empresa estima aumento para 6.710 unidades em 2036 – sendo o crescimento mais dinâmico dentre todos os demais segmentos.
O crescimento do mercado responderá por 63% da demanda, sendo a participação por substituição de aeronaves antigas de 37%.
Estimativas por região
- América do Norte – 2.020 entregas (32% de participação)
- Ásia e Pacífico – 1.710 (27%)
- Europa – 1.150 (18%)
- América Latina – 690 (11%)
- CEI – 390 (6%)
- África – 220 (3%)
- Oriente Médio – 220 (3%)
- Mundo – 2017 a 2036 = 6.400 aeronaves
Apresentações
A 52ª edição do International Air Show – que termina dia 25 de junho – marca a maior participação da Embraer no evento. A companhia está apresentando ao mercado as aeronaves E195-E2 – a maior aeronave da segunda geração de jatos comerciais -, o KC-390, aeronave militar multimissão de transporte e reabastecimento e o Legacy 450, seu mais moderno jato executivo de médio porte.
