O Brasil já foi citado em pelo menos dois balanços de empresas divulgados nesta segunda-feira, 22: no da Scania e no da Michelin. O motivo: a entrada da tecnologia Euro 5 – diesel 50 + Arla 32 – que, associado ao baixo desempenho da economia brasileira derrubou a venda de caminhões no mercado local.
O efeito disso aparece de forma latente nos números da Michelin para pneus de caminhões e ônibus comercializados como equipamentos originais.
A América Latina apresenta a maior taxa de recuo de vendas da Michelin entre todos os seus mercados de atuação: queda de 31% no segmento de OE, ante aumento de 31% na África e Oriente Médio e de 9% na América do Norte.
O segmento OE também apresentou baixas de vendas na Ásia (menos Índia), de 8%, e na Europa, de 3%.
No geral, a venda de equipamentos originais voltados para caminhões e ônibus apresentou recuo de 4% para a Michelin.
No segmento de reposição as vendas caíram mais: 7%. Apresentaram bons desempenhos apenas na África e Oriente Médio, de 9% e na América do Sul, de 1%. Nos demais mercados de atuação da empresa francesa, quedas de 19% na Europa, de 9% na Ásia (menos Índia) e de 3% na América do Norte.