Membros do Conselho de Administração da Bridgestone renunciaram ao pagamento de bônus, prêmios e representações programadas para recebimento em março deste ano.
A decisão foi expressa em nota oficial pelo Grupo Bridgestone, em Tóquio, após a promulgação de multa para a empresa, definida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, no montante de US$ 425 milhões.
O passivo será lançado no balanço financeiro da companhia, programado para ser divulgado no dia 18 de fevereiro, às 15h00, no horário local de Tóquio (Japão).
“Desde que foi informada da investigação iniciada em maio de 2012 a Bridgestone e suas controladas têm cooperado plenamente com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, no âmbito de sua investigação sobre a venda de equipamentos de borracha anti-vibração para montadoras de veículos”, destaca nota da Bridgestone.
“Através da investigação a Bridgestone tornou-se ciente de que certos funcionários haviam se envolvido em atos de violação das leis antitruste dos Estados Unidos entre 2001 e 2008. A Bridgestone está confiante que as atividades que levaram a essas acusações cessou em 2008”, diz o informe.
“A fim de restabelecer a confiança de seus clientes e das comunidades em que atua, o Grupo Bridgestone vai redobrar seus esforços para garantir a plena conformidade às leis e regulamentos pertinentes através de uma educação aprimorada, treinamento regular e análises e avaliações internas.”
Balanço de 2013
Em seu último relatório trimestral, divulgado dia 09 de agosto do ano passado, a maior empresa produtora de pneus do mundo apresentou vendas líquidas 14,5% maiores, de 1.705,19 trilhão de ienes entre janeiro e junho ante 1.488,97 trilhão no primeiro semestre de 2012.
O lucro líquido saltou 56%. Saiu de 75,2 bilhões de ienes no primeiro semestre de 2012 para 117,0 bilhões de ienes no primeiro semestre de 2013.
Entre as metas traçadas para 2013, a empresa reportou ao mercado as seguintes projeções:
1.Vendas líquidas de 3.590 trilhões de ienes ou 18% acima dos 3.039,7 trilhões apurados em 2012;
2.Lucro operacional de 400 bilhões de ienes ou 40% maior que os 285,9 bilhões de ienes em 2012;
3.Receita ordinária 34% superior, de 381 bilhões de ienes;
4.Lucro líquido de 246 bilhões de ienes ou 43% acima dos 171,6 bilhões de ienes de 2012.
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