Mesmo com recuo de 24,9% nas exportações de pneus de motocicletas e bicicletas – no período de janeiro a junho deste ano – e aumento de 63,6% nas importações desses produtos em igual período, a indústria nacional encerrou a conta comercial com superávit de US$ 23,2 milhões, ou 16% superior aos US$ 20 milhões registrados no 1º semestre do ano passado.
Dos 71 países aos quais o Brasil exporta esses produtos, Alemanha (221.843 unidades vendidas neste ano e recuo de 23,72%), Itália (197.983 unidades e recuo de 43,32%), Colômbia (197.358 e recuo de 29,42%), Argentina (237.560 unidades e recuo de 41,05% e Estados Unidos (89.934 unidades e recuo de 1,69%) estão entre os top 5.
No geral, foram embarcadas neste ano 1.622.112 unidades de pneus de bicicletas e motocicletas ao exterior, ao preço médio unitário de US$ 19,97, praticamente o mesmo do primeiro semestre de 2016, que foi de US$ 19,84.
Vale destacar que este foi o pior primeiro semestre para esse segmento de pneus em termos de comércio exterior desde 2012, seja em receitas de exportação, seja em quantidade de pneus embarcados ao exterior.
Em relação às importações, houve expansão de 63,58% no mesmo período, para US$ 19,4 milhões, equivalentes a 5.289.013 pneus. Isso dá um preço médio de US$ 3,66 por unidade.
As importações oriundas da China avançaram de US$ 2,1 milhões para US$ 4,1 milhões no período, sendo 1.299.421 unidades de pneus que deram ingresso no país, ao preço médio de US$ 3,17 por unidade.
Da Sérvia vieram 221.273 pneus em compras equivalentes a US$ 2,1 milhões, o que reflete preço unitário de US$ 9,49. A terceira maior origem de pneus importados foi o Sri Lanka: US$ 2,08 milhões em negócios e 1.251.780 pneus importados, o que dá um preço médio unitário de US$ 1,67.
Do Vietnã foram US$ 2,039 milhões e 965.430 pneus, ao preço unitário de US$ 2,11 e da Alemanha US$ 1,897 milhão e 38.262 unidades ao preço médio de US$ 49,59.