Uma prova disso é que o lucro operacional no quintal de casa – nos Estados Unidos – foi recorde, da ordem de US$ 188 milhões, configurando o melhor trimestre da história da empresa, aponta o informe de resultados divulgado nesta terça-feira, 31.
Agregando-se as demais regiões de atuação da empresa, o lucro operacional somou US$ 336 milhões – sendo o resultado obtido na América do Norte responsável por 55,95% do total. O resultado geral, no entanto, veio US$ 46 milhões abaixo do apresentado no segundo trimestre de 2011.
Para o presidente e CEO da companhia, Richard J.Kramer, esse dado é uma clara evidência de que as estratégias da empresa estão funcionando, em que pese o fato de o mercado global de pneus estar se ressentindo da crise que toma conta do mercado europeu, cujas condições continuam apontando para um quadro recessivo.
“Estamos tomando ações para gerenciar nossos negócios na Europa”, disse Kramer em nota à imprensa, ao destacar que o objetivo é ter um posicionamento maduro para um crescimento contínuo no que ele chama de mercados maduros.
Kramer aponta que o resultado do segundo trimestre representa o 12° trimestre consecutivo de lucros da Goodyear. “O negócio está no bom caminho para se atingir a meta de US$ 450 milhões de lucro operacional em 2013”, afirmou.
“Três de nossos quatro pilares de negócios deram retornos positivos no período. Estamos melhor posicionados para manter a geração de resultados sendo que os números do segundo trimestre mostram isso, em que pese o quadro de incertezas em curso no ambiente econômico e político global”, destacou.
A meta para 2013 é atingir um lucro operacional de US$ 1,6 bilhão, apontou Kramer.
Entre os principais resultados do segundo trimestre conquistados pela Goodyear estão:
*vendas de US$ 5,2 bilhões, queda de 8% sobre o 2T2011;
*lucro operacional de US$ 336 milhões, ou US$ 46 milhões menos que no 2T2011;
*receitas do mix de produtos de US$ 313 milhões;
*custos com matérias-primas de US$ 238 milhões;
*distribuição de US$ 85 milhões em dividendos no 2T202 (US$ 0,33 por ação), ante US$ 40 milhões (US$ 0,16 por ação) no 2T2011;
*refinanciamento de um passivo de US$ 3,2 bilhões em linhas de crédito