Entre janeiro e junho deste ano a Goodyear comercializou 80,6 milhões de pneus ao redor do mundo, montante ligeiramente superior as 79 milhões de unidades vendidas no primeiro semestre do ano passado. O resultado se refletiu em receitas totais de vendas da ordem de US$ 9,125 bilhões, montante inferior aos US$ 9,747 bilhões apurados no primeiro semestre de 2013.
Com exceção dos negócios empreendidos na América Latina e Ásia/Pacífico, todas as demais áreas de atuação da empresa apresentaram resultados positivos, sejam nos dados apurados relativos ao segundo trimestre fiscal, sejam os dados referentes aos primeiros seis meses do ano.
Segundo o presidente e CEO da Goodyear, Richard J. Kramer, especificamente na América do Norte a companhia obteve o melhor segundo trimestre de sua história, com lucro operacional da ordem de US$ 208 milhões – ante US$ 204 milhões apurados no segundo trimestre do ano passado.
Esse resultado contribuiu para que a empresa encerrasse os primeiros seis meses de 2014 com o maior lucro operacional de sua história, de US$ 833 milhões (ou US$ 100 milhões acima do apurado no mesmo período do ano passado). Do total geral, os negócios na América do Norte contribuíram com US$ 364 milhões.
Os mercados da Europa, Oriente Médio e África também deram excelente retorno operacional para a Goodyear: o lucro operacional praticamente dobrou de tamanho, saltando de US$ 51 milhões no segundo trimestre de 2013 para US$ 117 milhões no segundo trimestre de 2014 e acumulou US$ 227 milhões nos primeiros seis meses do ano (havia sido de apenas US$ 82 milhões no primeiro semestre de 2013).
Ásia e Pacífico e América Latina apresentaram números negativos sobre a mesma base de comparação e sobre o mesmo indicador, de US$ 76 milhões na Ásia/Pacífico (foram US$ 91 milhões no 2T13) e de US$ 59 milhões na América Latina (US$ 82 milhões no 2T13).
Em relação aos negócios celebrados na América Latina, o Brasil foi um dos destaques apontados pelo presidente e CEO da companhia. Entre abril e junho deste ano, a Goodyear apurou recuo de 33% nas vendas de equipamentos originais – aqueles que são destinados diretamente para as linhas de montagem das montadoras de veículos no País.
A empresa ressalta também que os investimentos em modernização da unidade de Americana, no interior do Estado de São Paulo, pesaram nos números gerais da América Latina, em parte compensados pela composição mais favorável de um mix de produtos e serviços aprimorados.
Ainda sobre a região, a empresa ressalta que o ambiente de negócios na Venezuela continua sendo desafiador.