O Grupo PSA Peugeot Citroën encerrou o período de janeiro a março de 2013 com faturamento total de € 13 bilhões (US$ 16,9 bilhões), um resultado que reflete recuo de 6,5% ante o mesmo período do ano passado. Fazem parte desse resultado os desempenhos da divisão automotiva, da Faurecia e do Banco PSA Finance.
Especificamente sobre a divisão automotiva, o faturamento recuou 10,3%, para € 8,722 bilhões (US$ 11,4 bilhões). Esse resultado veio através da venda de 674 mil unidades ao redor do mundo – ou 2,5% inferior as 675 mil unidades vendidas ao longo do 1º trimestre do ano passado.
Segundo o informe de resultados do grupo francês as vendas apresentaram fortes expansões na América Latina (+31,1%) e na Rússia (+26,7%), desempenhos que compensaram, em parte, o recuo de 16,9% na Europa.
As vendas de veículos novos responderam por receitas de € 6,022 bilhão ante € 6,978 bilhões em igual período do ano passado – recuo expressivo de 13,7%. Em pontos bem explicados e elucidativos, o informe mostra os motivos disso:
1.uma queda importante dos volumes de veículos montados vendidos fora da China, de 9,4%, refletindo um mix geográfico desfavorável e a diminuição da participação no mercado na Europa no 1º trimestre,
2.um efeito de preços negativo (-0,9%), com uma pressão comercial comparável à do 4º trimestre de 2012, acentuado pelo mix desfavorável dos canais de distribuição,
3.um efeito de câmbio negativo de 2,1%, principalmente sob o efeito do peso argentino e do real brasileiro,
4.outros efeitos (-1,6%), principalmente devido à suspensão das vendas de unidades desmontadas no Irã.
Todos esses fatores foram compensados, em parte, pela evolução favorável do mix de produtos, de +1,5%,e estimulado pelos últimos lançamentos (Peugeot 508, 508 SW, 508 RXH, 3008 HY4 e Citroën DS3 cabrio, DS4, DS5) e pelo sucesso de nossos modelos Premium, que representam 18% das vendas.
Para onde vai a PSA Peugeot Citroën
A Europa, um dos principais mercados para o grupo permanecerá sob pressão, destaca o informe de mercado do grupo. França, Alemanha e a Europa do Sul devem impactar o desempenho geral até o primeiro semestre. Para 2013 espera-se por um recuo de 5% no mercado automotivo europeu.
Fora da Europa, o grupo estima expansões de 8% no mercado chinês, de 2% na América Latina e estabilidade para o mercado russo.
Mesmo nesse contexto difícil, o grupo informa que dará prosseguimento na implantação de seu plano Rebond 2015, a fim de restabelecer e rentabilidade da divisão automotiva na Europa.
“O Grupo confirma seu objetivo de reduzir pela metade o ritmo de consumo do fluxo de caixa livre operacional (excluindo elementos excepcionais e reestruturações) em 2013. Em 2014, o mercado europeu pode vir a se revelar mais difícil do que previsto. Novas medidas operacionais destinadas a compensar essa possível deterioração do mercado estão sendo estudadas de modo a manter o objetivo de restabelecimento do equilíbrio do fluxo de caixa livre operacional até o fim de 2014”, aponta o informe.