Os testes realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), com o apoio da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, a Unica, não apenas apontaram novos parâmetros para a relação de consumo etanol x gasolina, como também mostraram substanciais diferenças entre os modelos de veículos utilizados no teste.
Confira abaixo os veículos usados no teste:
- cinco populares 1.0 – marca Fiat, modelo Uno 1.0l Câmbio Manual;
- cinco sedans médios – marca Toyota, modelo Corolla 1.8l Automático;
- cinco SUVs – marca Renault, modelo Duster 2.0l Automático;
- cinco populares 1.6 – marca Hyundai, modelo HB20 1.6l S Automático.
Resguardadas as diferenças peculiares entre os modelos, aplicações, dirigibilidade e tecnologias flex, as pessoas que têm o Hyundai, modelo HB20 1.6l S Automático são as que podem ir mais longe em trechos urbanos com o uso de etanol.
O modelo da marca sul-coreana supera a relação oficial de 70% entre etanol x gasolina e, 5,4 pontos percentuais.
O teste do IMT detectou índice de 75,40% no desempenho médio com etanol comum em relação à gasolina comum E27%, no tráfego em rodovias. Quem tem o sedan Corolla 1.8l Automático também vai mais longe: a relação apurada foi de 72,8%, ante 71,3% do SUV Duster 2.0l Automático. O Uno 1.0l de câmbio manual apresentou 71,20% nesse indicador.
Apesar de ter ficado com a mais baixa relação na estrada, em uso urbano o Uno elevou sue performance em 1,1 ponto percentual, para 72,30%. O Corolla abastecido com álcool tem a melhor relação na cidade, com 73,30% ante 73,20% do HB20 e 70,70% do Duster.
Na média ponderada de todos os testes, o parâmetro referencial é de 72,5% na relação etanol x gasolina, destaca o professor Renato Romio, chefe da divisão de motores e veículos do IMT e responsável pela ‘Análise Estatística de Desempenho e Performance de Combustíveis’
Se você ainda não entendeu do que estamos falando, vamos resumir. O teste do IMT está mostrando que a velha referência de 70% do preço do álcool x gasolina não é uma verdade absoluta. Ele varia de modelo para modelo, de motorista para motorista, de tecnologia de motores flex usada por cada montadora.
Pelos testes, a relação ‘mágica’ de 70% caiu por terra. Seria de 72,5% na média – dos resultados apurados pelo IMT – sendo de 75,40% no HB20, em uso na estrada e de 73,30% do Corolla na cidade, apenas para citar os melhores índices referenciais da pesquisa.
Os parâmetros gerais dos testes, percursos e resultados podem vistos nos links abaixo:
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