Na América do Sul as vendas cresceram 7%, abrindo os primeiros seis meses de 2011 em franca expansão, mas bastante afetadas ao longo do segundo semestre devido à participação dos produtos importados pelo Brasil.
Levantamento mostra que em pneus de caminhões e ônibus o Brasil importou US$ 605 milhões em 2011, e exportou US$ 535 milhões, no segundo déficit sucessivo na balança comercial desse produto.
Já a importação de pneus de veículos de passeio somou US$ 613 milhões, ante exportações de US$ 591 milhões, no primeiro déficit da balança comercial para esse tipo de produto na série dos últimos 10 anos.
Outro mercado complicado para a Michelin em 2011 foi a Ásia, notadamente por fatores associados à China, dentre eles medidas de desaceleração ao crédito, recuo no dinamismo da construção civil e os impactos do Tsunami que afetaram boa parte dos mercados de atuação da companhia.
Mesmo diante disso, a taxa média de crescimento de vendas de pneus para caminhões e ônibus no varejo subiu 11% nos países que fazem parte da Asean, sendo de 6% no Japão e de 3% na China.
Na América do Norte as vendas cresceram 6%, mesma média geral observada nos mercados de Europa, mas com destaque para o mercado russo, cuja demanda cresceu substancialmente: 35% ante 2010.