Se você quer saber aonde se concentram os maiores potenciais de recuperação da economia brasileira em 2017, fique de olho no desempenho do setor industrial e agroindustrial.
É o que mostram os dados do Banco Central, projetados através do Boletim Focus (de 18 de novembro de 2016), para o Produto Interno Bruto brasileiro.
Os números para 2016 continuam tétricos, porém, olhando o futuro, a indústria saíra de uma queda de 3,45% em 2016, para um crescimento projetado de 1,21% em 2017. Ou seja, há a necessidade de recuperar as perdas (-3,45%) e ainda crescer 1,21%.
Tendo isso em mente, o dinamismo da indústria projeta, segundo os dados, um potencial de recuperação maior que o setro agroindustrial – que tem sido o motor da economia brasileira nos últimos anos – vide gráfico (acima) de estimativas de crescimento mensal da produção industrial em 2017 e no primeiro trimestre de 2018.
O PIB Agrícola sai de um recuo de 1,57% neste ano para uma expansão de 2,43% em 2017.
Negócios potenciais estão ancorados nesses dois setores, principalmente a indústria, que tende a quase dobrar de crescimento entre 2017 e 2018 – com expansões projetadas de 1,21% para 2,20%, respectivamente.
Em síntese e olhando o longo prazo, o setor agroindustrial será o grande carro-chefe da economia brasileira, seguido pelo setor industrial. Se seus produtos e serviços estiverem focados e concentrados nesses setores, as chances de sucesso empresarial, comercial e financeiro serão maiores.
Olhando-se o comportamento projetado do Produto Interno Bruto brasileiro nas relações trimestrais em 2017, a grande força se concentra mais uma vez no setor agroindustrial, com expansões projetadas de 1,10% no primeiro trimestre, de 2,80% no segundo trimestre, de 3,00% no terceiro trimestre e 2,50% no quarto trimestre de 2017.
Olhe com mais atenção para negócios que envolvam o segmento de serviços.
Para saber como se comportarão as taxas de câmbio e principais índices de preços leia mais em: Cuidado: variação cambial vai correr abaixo da inflação
Obs: as taxas projetadas se referem à mediana das ponderações obtidas pelo Banco Central em pesquisas com analistas e economistas do mercado financeiro.