Estaleiros baseados no Rio de Janeiro estão propensos a investir R$ 2 bilhões na compra de materiais, equipamentos e serviços de fornecedores locais.
Os estaleiros fluminenses estão operando de vento em popa, com 386 encomendas de navios dos mais variados portes, sendo 103 barcaças, 101 navios de apoio off shore, 35 navios sonda e 34 navios de produtos.
Para dar apoio ao setor, o governo estadual está lançando, na região de Duque de Caxias, um pólo para o setor de navipeças, ao custo estimado de R$ 260 milhões. O mesmo deve estar operacional a partir de 2013 e espera por investimentos privados na área da ordem de R$ 1,5 bilhão.
De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), atualmente há 386 construções em andamento, que representam 6,9 milhões de TPB (Toneladas de Porte Bruto) e 58 mil trabalhadores empregados diretamente.
O Sinaval estima que sejam abertos 21.500 postos de trabalho até 2015. Apenas o estaleiro OSX, que está em construção, deve admitir dez mil funcionários.
As expectativas futuras são ainda mais promissoras: com o pré-sal, até 2020 a indústria de óleo e gás dobrará a participação no PIB brasileiro, passando de 10% para 20%, enquanto a indústria naval e offshore prevê faturar US$ 15 bilhões por ano até o ano de 2020, e pelo menos a metade desse valor deverá estar no Rio de Janeiro.