A JSL Logística, gigante brasileira do setor de transportes com 170 filiais em 18 estados e quatro países e mais de 24 mil colaboradores, encerrou o primeiro semestre do ano com gastos totais de R$ 124,7 milhões na compra e manutenção de peças e pneus, um montante que se teve participação de 7,3% das receitas líquidas de R$ 2.064,3 bilhões da companhia.
O percentual é inferior ao peso de 7,5% das receitas líquidas registradas no primeiro semestre de 2013, porém, são mais altos que os desembolsos realizados pela JSL Logística na compra de combustíveis e lubrificantes, que somou R$ 111,4 milhões entre janeiro e junho deste ano.
Esses números são interessantes porque, em geral, a conta de combustível das empresas de transportes e logística sempre é mais onerosa que a conta com pneus, peças e manutenção da frota.
Segundo a área de relacionamento com investidores da JSL, os custos com peças e pneus fechou o período de janeiro a junho com peso de 7,3% das receitas líquidas, contra 6,5% de participação dos gastos com combustível e lubrificantes. (veja no gráfico a composição dos gastos em % da receita).
Outro dados dos mais relevantes apontado pelo relatório da JSL Logística é o custo com a mão de obra. Entre janeiro e junho deste ano, 30,4% das receitas líquidas da companhia foram direcionadas com pessoal, a famosa folha de pagamentos, mas que certamente já embute os adicionais gerados pela Lei do Motorista, uma lei que, com certeza, só contribui para o setor de transportes, mas que tem seu peso nas planilhas de custos, também.