Janeiro não foi nada fácil para os mercados globais de ações, mesmo assim algumas empresas do setor de pneus conseguiram vencer a maré de baixas que tomou conta dos mercados globais do gênero no período.
Uma dessas empresas foi a Kumho, a segunda maior empresa produtora de pneus da Coréia do Sul, cujos papéis avançaram 20,4% em janeiro, ante valorizações não tão elevadas, como as altas de 1,6% das ações da Hankook, de 1,4% da Michelin e de 0,2% da Continental.
Fora essas empresas (ações), todas as demais companhias produtoras de pneus apresentaram recuo de preços em seus ativos em bolsa. Por ordem decrescente, as perdas foram de 10,6% para os ativos da Yokohama, de 10,2% para os ativos da Nokian, de 6,3% para os da Bridgestone e de 4,9% para as ações da Pirelli.
Outras baixas se apresentaram sobre os preços das ações da Sumitomo – que no Brasil inicia a venda de pneus da marca Dunlop – em baixa de 3,9%, seguida por recuo de 2,7% dos papéis da Cooper, 2,3% dos da Toyo e 0,8% dos da Goodyear.
No mesmo período medido, a variação do Índice Dow Jones Stoxx 600 A&P – principal ponto de referência para os papéis mencionados acima (Benchmark) foi de recuo de 0,7%.
Vale destacar que de todos os índices setoriais relevantes medidos no mercado europeu em janeiro, o relativo ao setor automotivo e pneus perdeu apenas para a variação de alta do índice que mede as ações de bancos (+1,3) e dos setores de material de construção (que caiu 0,1%). Mesmo em baixa de 0,7%, os ativos do setor de autos e pneus foi o terceiro melhor em janeiro.
Dentro do mercado de ações dos Estados Unidos, muito mais líquido que o europeu, os ativos pneus só perderam para os ativos ligados ao setor imobiliário. Esses ativos valorizaram-se 3,5% em janeiro, ante recuo de 1,2% dos ativos associados a pneus. Para se ter uma ideia, os ativos associados a seguradoras perderam 7,1% de seus valores em janeiro e os de petróleo e gás, caíram 9,4%.