O início da rotulagem de pneus na Europa, marcado para o dia 1º de novembro, motivou um estudo da Lanxess – empresa líder mundial em pesquisas nos setores químico, plástico, resinas, borrachas e couro, entre outros – com o objetivo de mostrar a importância dos pneus verdes e do retorno (financeiro e de segurança) que eles propiciam aos usuários.
O estudo, encomendado junto à Universidade Técnica de Munique (Alemanha), aponta que o custo-benefício da baixa resistência ao rolamento propiciada pelos pneus verdes pode ser bastante expressiva para quem desconhece tal questão.
Em síntese, o estudo aponta que um carro que consome 6,0 litros de combustível (a 1,40 euros o litro) andando a 100 km/h e que percorra 12.500 quilômetros em um ano pode gerar uma economia de 100 euros.
O estudo aponta que o pneu verde é mais caro, mas após 20 mil quilômetros o custo/benefício começa a trabalhar a seu favor, sendo que os pneus não classificados como tal só dão retorno ao consumidor a partir de 60 mil quilômetros.
Os pneus verdes também poluem menos: há uma economia de 4,7 kg de Co2 a menos na atmosfera, aponta o estudo da Universidade Técnica de Munique.
Motivada pelos resultados, a Lanxess desenvolveu um aplicativo que auxilia o consumidor a calcular a economia que ele tem ao usar pneus verdes e quanto ele deixa de emitir de Co2 na atmosfera.
A ferramenta pode ser acessada pelo link http://app.green-mobility.com/fileadmin/user_upload/Landing/app/en/ e utilizada via Ipad e Iphone.
Extraoficialmente, o Brasil pode vir a adotar a rotulagem de pneus da Europa e a incentivar o uso de pneus verdes em sua frota de veículos a partir de 2014.