A Bridgestone Corporation encerrou o primeiro trimestre de 2012 com lucro líquido de 42,2 bilhões de ienes (US$ 528,8 milhões), representando uma alta de 35% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As vendas líquidas no período foram 3% superiores ao primeiro trimestre de 2011, da ordem de 726,2 bilhões de ienes (US$ 9,1 bilhões), com o lucro operacional somando 63 bilhões de ienes (US$ 789,5 milhões).
As informações acima fazem parte do informe de resultados reportado pela maior empresa produtora de pneus do mundo, em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Tóquio (Japão), nesta quarta-feira, 09 de maio.
Em que pesem os excelentes resultados conquistados pela empresa neste início de ano, a Bridgestone chamou a atenção para fatores de pressão nos negócios, entre eles o alto custo das matérias-primas e a alta do preço do iene em relação ao dólar – gerando menos receitas nas exportações das vendas realizadas a partir do Japão.
A Bridgestone destacou também a demanda criada pela reconstrução do grande terremoto – seguido por Tsunami – que afetou e muito a economia japonesa. A empresa considera que os sinais de recuperação do mercado interno japonês começam a ficar mais latentes, principalmente sobre o crescimento das vendas de veículos. As vendas de veículos novos (com motores acima de 600 cilindradas), subiram 78,2% em março, para 497.959 unidades, no sétimo movimento consecutivo de alta.
A leitura da Bridgestone sobre a economia dos Estados Unidos é de que a mesma aponta sinais graduais de crescimento em detrimento da crise financeira que ganhou corpo na Zona do Euro. China e Índia também apresentaram sinais de desaceleração, aponta o relatório de mercado da empresa.
Apesar desse cenário, o grupo destaca que vai intensificar seus esforços em uma base global, focada no aumento das vendas de produtos altamente competitivos. Vai fortalecer ainda mais sua capacidade de abastecimento, melhorando a produtividade em suas fábricas espalhadas pelo mundo.
A Bridgestone considera que as condições dos negócios hoje estão ocorrendo em uma velocidade sem precedentes, incluindo transformações das estruturas de demanda e concorrência, e o grupo tem se esforçado para implantar rapidamente uma série de iniciativas visando à melhoria de sua capacidade de resposta a tais desafios.