A Bridgestone Corporation encerrou as operações de 2011 com um lucro líquido de 102,9 bilhões de ienes, alta de 4% ante o exercício anterior. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 16, pelo board da empresa no Japão.
As vendas totais da maior produtora de pneus do mundo foram de 3.024,3 bilhões de ienes, refletindo um crescimento de 6%. Já o lucro operacional cresceu 15% (191,3 bilhões de ienes), ante receitas 21% superiores a 2011, de 179,3 bilhões de ienes.
Segundo relatório ao mercado, a Bridgestone destacou que suas operações foram pressionadas negativamente em 2011, por três fatores principais:
a) A pressão de alta dos preços de matérias primas;
b) A apreciação do iene, a moeda japonesa frente à cesta de moedas global
c) O impacto do Tsunami sobre a economia japonesa.
A companhia ressalta que, enquanto a economia norte-americana mostrou sinais de leve recuperação no primeiro semestre do ano passado, os negócios na Europa foram enfraquecendo, sendo que na Ásia, particularmente na China e Índia, se refletiram em contínua aceleração.
Sob essas condições de negócios, continuou trabalhando para atingir suas metas e objetivos. Para isso, concentrou seus esforços em vendas, em produtos de alta performance e tecnologia, no fortalecimento de sua capacidade de abastecimento, na melhoria de sua capacidade de produção e efetiva utilização de suas ferramentas de gestão e administração.
Além disso, dentro do ambiente operacional de evolução, sem precedentes do mercado, aponta a empresa, incluindo nisso as transformações de estruturas de demanda e competição, a Bridgestone se esforçou para implementar rapidamente uma gama de iniciativas para melhorar sua capacidade de responder rapidamente às tendências do mercado.
Nesse sentido, elevou as vendas de produtos estratégicos, buscou aprimorar seu modelo de negócios -, além da simples venda de produtos -, se focou no desenvolvimento de produtos ligado à sustentabilidade e meio ambiente e deu maior atenção às empresas – clientes e fornecedores.
A companhia ressalta que se viu obrigada a elevar seus preços em resposta ao aumento de custos de matérias primas.