Zarc identifica áreas de menor risco climático e melhores regiões para produção de bovinos
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) aprovou o novo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a Pecuária. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) por meio da Portaria nº 8/2024.
O Zarc Pecuária identifica áreas de menor risco climático e define as melhores regiões para produção de bovinos pastejando Capim-marandu no Brasil, em sistema de cultivo de sequeiro.
Também define três indicadores de risco, em cada município, para diferentes classes de água disponível no solo e de taxa de lotação, visando reduzir perdas de produção e obter produtividades mais elevadas.
Segundo o Mapa, a base de dados meteorológicos utilizada no Zarc Pecuária é composta por dados diários de precipitação, temperaturas máxima e mínima, radiação solar, umidade relativa e vento.
Já os indicadores de risco climático foram estimados a partir dos modelos: Produção Primária de Forragem e de Déficit de Forragem Cumulativo.
A aprovação do Zarc Pecuária está limitada ao Distrito Federal e aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, devido a metodologia utilizada que abrange as regiões de Cerrado e Mata Atlântica, não podendo ser extrapolada para regiões do semiárido, amazônica e certas regiões subtropicais do Brasil.
O zoneamento agrícola da pecuária entra em vigor 1º de abril de 2024.
COMO ACESSAR
Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc já publicadas, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal.
O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos.
Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” e nas portarias de Zarc por Estado.