O fechamento das operações industriais na França e a desativação de negócios na Europa, Oriente Médio e África, já foram assimilados pelos analistas de mercado globais em relação à Goodyear e as últimas ponderações colocam os papeis da empresa norte-americana em manter no portfólio de ações.
Vale destacar que dentro do índice Dow Jones Stoxx Auto & Parts, os ativos da Goodyear apresentaram valorização de 63,8% até a primeira quinzena de dezembro, desempenho inferior apenas aos apresentados pelas ações da Toyo, Continental e Bridgestone.
Outro dado relevante e dos mais importantes para quem investe em ações é que os papeis da Goodyear são os mais líquidos entre as empresas do setor ao lado dos ativos da Bridgestone. E liquidez é fato dos mais importantes para quem compra e venda ações em bolsa.
Segundo as análises de mercado, a Goodyear tem hoje três pilares bem claros de ação: a ampliação de sua participação de mercado, a expansão em mercados emergentes e o aumento da produtividade – que envolve investimentos ampliados de US$ 75 milhões para US$ 100 milhões na série dos próximos três anos.
O trabalho que a empresa vem realizando para elevar o retorno de lucros aos acionistas – seja na forma de distribuição de dividendos, seja na forma de recompra de ações (já foram usados US$ 100 milhões com essa finalidade), bem como o fato de ser uma lançadora de produtos inovadores, são pontos avaliados como muito positivos entre os profissionais que realizam análises de empresas em bolsa de valores.
Nas perspectivas desses analistas os lucros por ação podem superar os US$ 2,50 no exercício de 2013, o que referenda uma alta de aproximadamente 34% ante 2012 e o lucro operacional aponta para cifra acima de US$ 1,5 bilhão ou mais em 2013, dando base ao plano estratégico de crescer entre 10% e 15% ao ano até 2016.