De janeiro a março deste ano a Michelin apurou receitas líquidas da ordem de 5,304 bilhões de euros, obtendo um crescimento de 5% comparativamente ao mesmo período do ano passado.
A informação consta do balanço trimestral divulgado pela empresa francesa nesta segunda-feira, 23 de abril, em Paris (França).
A empresa chamou a atenção para o impacto da crise que toma conta dos mercados europeus e para o aumento de preços de matérias-primas no período, fatores que afetaram a demanda por pneus nas categorias de passeio, leves e de caminhões.
Em linhas gerais, a Michelin informou que seu volume de vendas ficou 9,6% abaixo do esperado, embora tenha apresentando alta de 13,5% no mix de preços de seus produtos – através de uma mudança favorável no mix de vendas.
O custo adicional relativo ao aumento de matérias-primas foi estimado entre 300 milhões de euros a 350 milhões de euros para este ano, sendo que a empresa estima um volume de vendas estável para o exercício.
Tal fato transcorrerá em um ambiente de mercado ainda incerto na Europa, resiliente na América do Norte e mais vigoroso nos mercados emergentes.
As despesas de capital da empresa francesa, estimados em 1,9 bilhão de euros, estão sendo concentradas nos segmentos Premium, mineração e pneus de 17 polegadas, entre outros, bem como no aumento da capacidade de produção em novos mercados.
Em nota, a Michelin reafirma seu objetivo de elevar o lucro operacional e o fluxo de caixa livre neste ano.
