Atrás dos norte-americanos apenas os europeus, cuja demanda evolui 35% na comparação com o ano anterior, mas com ressalvas. Segundo a Michelin, boa parte do desempenho se deu ao longo do primeiro semestre de 2011, para o caminhões voltados para exportação, com o movimento caindo fortemente a partir da elevação da crise econômica e financeira que dominou o cenário micro e macroeconômico europeu no segundo semestre.
Na América do Sul, a empresa francesa destacou a excelente performance da demanda por pneus de caminhões e ônibus apresentado pelo Brasil: alta de 21%, embora chame a atenção para o seguinte fato. Esse desempenho ocorreu antes da mudança da legislação que impõe os novos motores dentro da tecnologia Proconve 7, equivalente ao Euro 5, o que pode acenar para uma baixa demanda a partir deste ano. tanto as empresas produtoras de pneus como as fabricantes de veículos relatam esse fato, cujos desdobramentos devem ser melhor observados a partir do terceiro trimestre de 2012.
Na Ásia, que exclui os resultados da Índia, as medidas de restrição ao crédito baixadas pelo governo chinês e a desaceleração do mercado de construção civil naquele país, foram os fatores negativos apontados pela Michelin para explicar o desempenho das vendas de pneus originais para caminhões e ônibus em 2011. A Michelin obteve alta de 3% na comercialização global, mas perdas de 5% na China.