A Michelin encerrou 2012 com vendas totais de € 21.474 bilhões (US$ 28,893 bilhões), resultado 3,64% superior ao registrado no ano fiscal de 2011, de € 20,719 bilhões.
No segmento de equipamentos originais para veículos de passeio e picapes, as políticas de incentivo à renovação de frota nos Estados Unidos, de recuperação da economia japonesa pós-tsunami e das ações econômicas no Brasil acabaram por se refletir em bons resultados para a Michelin.
Começando pelos bons e no segmento OE (pneus vendidos diretamente para as montadoras de veículos) os melhores resultados foram alcançados na América do Norte (+15%) e Ásia, menos a Índia (+11%).
A Michelin chama a atenção para o crescimento de 3% do mercado brasileiro, notadamente após medidas tomadas pelo governo local para o aquecimento da economia, entre elas a redução temporária de impostos para compra de veículos, redução substancial dos juros, melhora da taxa de câmbio entre outras.
Nos Estados Unidos o segmento OE apresentou expansão de vendas de 16%, o da Ásia, 11%, mesma taxa de expansão do mercado japonês. No Sudeste da Ásia, o crescimento foi de 38%. Na Europa Oriental a Michelin apurou expansão de 11% na demanda por produtos, em detrimento do pior resultado já alcançado na Europa Ocidental em 17 anos.
No segmento de pneus para reposição apenas dois mercados fecharam 2012 no azul: Ásia-Pacífico e América do Sul, ambos com expansões de 2% nesse segmento. Na Europa houve contração de 10%, sendo recuos de 3% na África, Índia e Oriente Médio e de 2% na América do Norte.
