O governo de Minas Gerais decretou ponto facultativo no Estado nesta sexta-feira, 25. A medida tem por objetivo minimizar o impacto da greve dos caminhoneiros – que está se refletindo em desasbatecimento de combustível nos postos mineiros.
Em Brasília, o governo do Distrito Federal precisou negociar com os manifestantes para liberação de cinco caminhões de combustível para abastecer a frota do Governo do Distrito Federal, formada por ambulâncias, veículos oficiais, viaturas dos bombeiros, Polícia Civil e do Serviço de Limpeza Urbana.
Há pouco, a Justiça Federal expediu liminar determinando a reintegração de posse do trecho a rodovia federal BR-101 que se encontra sob gestão da concessionária Autopista Fluminense. Trata-se de 322 quilômetros, entre Niterói e a divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo, incluindo a Ponte Rio-Niterói.
A reintegração de posse atende um pedido de desobstrução feito pela Autopista Fluminense, que está tomada pelo movimento de paralisação dos motoristas autônomos locais.
No Rio de Janeiro, a Fecomercio/RJ destaca que o movimento já afeta a o comércio e os consumidores fluminenses, especialmente de gêneros alimentícios.
Para a entidade de classe, caso não ocorra um acordo ainda nesta semana, poderá haver impactos negativos na economia, como aumento no custo dos fretes, provocando alta no preço final das mercadorias para o consumidor.
Tal variação pode pressionar os índices de inflação e, posteriormente, influenciar inclusive a política de juros, cuja trajetória de queda foi interrompida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última reunião.
Da redação Transportepress com informações da Agência Brasil