Entre 2006 e 2012, a navegação de cabotagem registrou expansão de 23%. Apenas no ano passado foram movimentadas 201 milhões de toneladas por toda a costa brasileira, volume 3,9% superior a 2011.
Entre os principais produtos transportados destacam-se os combustíveis e os óleos minerais, com 77,2% de participação, a bauxita, com 10,1% e os contêineres, 5,1%.
Os dados acima fazem parte da Pesquisa CNT do Transporte Aquaviário – Cabotagem 2013, divulgado nesta quarta-feira, 29.
Segundo o estudo, as tarifas elevadas são consideradas um problema muito grave por 56,5% dos usuários, assim como a baixa oferta de navios (55,4%), o excesso de burocracia (53,3%) e a carência de linhas regulares (52,2%). Os usuários citaram ainda como problemas a demora no trânsito das cargas, a política de combustíveis, o tratamento equivalente ao da navegação de longo curso.
“A cabotagem oferece uma série de vantagens para o transporte de mercadorias no país. Entre os benefícios econômicos estão a grande capacidade de carregamento, o menor consumo de combustível por tonelada transportada, o reduzido registro de acidentes, o menor custo por tonelada-quilômetro, o menor custo de seguro e a menor emissão de poluentes. Apenas em relação à capacidade de carregamento, uma embarcação dá conta de transportar 5 mil toneladas. Para transportar a mesma quantidade por outros modais, são necessários 72 vagões (com 70 toneladas cada) ou 143 carretas (com 35 toneladas cada)”, diz o relatório.
Os dados completos da pesquisa podem ser acessados no link a seguir:
Pesquisa CNT do Transporte Aquaviário – Cabotagem 2013